Você Conta ou eu Conto? Maiquinique: Quando a esperança vira desilusão e o caos se instala no Hospital Municipal

Maiquinique, uma cidade pequena, mas cheia de esperança, agora amarga os frutos de uma administração que parece ter deixado a população à deriva após a euforia eleitoral. Antes, tinha gente que gritava “lelinha”, usava grupos de redes sociais para exaltar (a lelinha), com “gravamentos”, esses hoje, não aguenta que falem neste nome e, essas pessoas não são da oposição, são pessoas da própria base e na maioria pessoas simples que não pertencem aos primeiros escalões de empregos.
O caso mais recente e alarmante envolve o Hospital Municipal da cidade, onde os atrasos nos pagamentos de funcionários e fornecedores são apenas a ponta do iceberg de uma gestão desastrosa. De acordo com informações colhidas pela redação do Crônicas de Itarantim, a empresa Genesis, responsável pela gestão do hospital, está com a corda no pescoço. Os repasses financeiros que deveriam ser feitos pela Prefeitura Municipal estão constantemente atrasados, deixando a empresa em apuros para honrar seus compromissos com médicos, técnicos de saúde e fornecedores.
A situação é crítica: profissionais essenciais para o funcionamento do hospital estão sem receber seus salários, e a falta de pagamento para fornecedores compromete o abastecimento de insumos vitais. Enquanto isso, a empresa Genesis tenta lidar com cobranças incessantes, ao mesmo tempo em que os serviços de saúde se tornam cada vez mais precários. Não é a primeira vez que a Prefeitura de Maiquinique protagoniza atrasos em pagamentos, o que já virou rotina, mas as consequências para a população nunca foram tão graves.
> Da euforia à frustração: promessas quebradas
Durante o período eleitoral, tudo parecia funcionar como um relógio. Salários pagos em dia, serviços públicos fluindo, e uma administração que ostentava eficiência e preocupação com o bem-estar da população. Coincidência ou não, essa aparente excelência desapareceu tão logo que as urnas confirmaram a reeleição da prefeita Valéria Silveira.
Agora, os cenários são outros: atrasos nos pagamentos, suspensão de serviços básicos em saúde, Assistência Social em frangalhos e cortes em auxílios municipais que antes eram anunciados como uma vitrine de cuidado e gestão humanizada. A população, que depositou esperanças em Valéria e seu grupo, sente na pele o abandono e o descaso.
> Reflexão e indignação
Fica a pergunta: seria a gestão da prefeita Valéria Silveira um exemplo claro do uso eleitoreiro da máquina pública? Durante a campanha, os serviços fluíam e a cidade parecia estar nos trilhos. Agora, findado o período eleitoral, o que se vê é um rastro de promessas quebradas, uma cidade entregue ao abandono e uma população que, desiludida, carrega o peso do arrependimento. Até aqueles mais eufóricos de grupos de whatsapp sumiram todos.
E o gosto amargo é compartilhado por todos: por quem votou na promessa de continuidade e por quem se opôs, mas ainda sofre as consequências da mesma administração. Enquanto isso, a empresa Gênesis e os trabalhadores da saúde clamam por soluções que parecem distantes.
Mais do que uma crítica, este é um chamado à reflexão: até quando as eleições serão apenas um espetáculo de promessas e a administração pública uma ferramenta de autopromoção? Maiquinique merece mais. Os cidadãos merecem mais. E, a história não vai esquecer aqueles que fizeram da esperança um instrumento de manipulação.
Esses cairão no ostracismo que a história impõe quando se é péssimos gestores que não cuidam da população.
*”Você conta ou eu conto” é uma coluna semanal da redação do site dos assuntos políticos da região. Assim como a coluna “Fogo no Parquinho” que vai ao ar toda sexta-feira, no entanto essa coluna é durante a semana sem dia especifico.