Apenas 13,9% dos municípios da Bahia tem a presença de aterros sanitários. Os números foram divulgados na quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o ano de 2023. Segundo a entidade, são apenas 58 cidades que tem uma destinação adequada dos resíduos.
Ainda segundo o IBGE, 7 em cada 10 municípios baianos (74,8%) tinham lixões e só 4 em cada 10 faziam coleta seletiva, considerado pelo instituto como uma solução inadequada para a destinação final dos resíduos sólidos.
Em todo o estado, 37,2% do total de cidades informaram terem serviço de coleta seletiva, inferior à média nacional que é de 60,4%. Com isso, a Bahia ocupa o 8º lugar entre os que menos tem a disponibilidade deste descarte.
Bahia também tinha 27 municípios onde a gestão de resíduos sólidas era considerada precária. Eram cidades que não tinham política nem plano municipal de gestão integrada, coleta seletiva, coleta de resíduos especiais, sistema de logística reversa, e não tinham programa de educação ambiental em limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Entre essas cidades se encontram a maioria do médio sudoeste que não tem nenhum programa de educação ambiental, incluindo Itarantim.