Famílias em situação de vulnerabilidade social em Maiquinique, beneficiárias do programa de “aluguel social” promovido pela prefeitura local, estão enfrentando o temor do despejo devido a atrasos no pagamento do aluguel dos imóveis por parte da administração municipal. A preocupação se intensifica, pois alguns aluguéis já estão com até dois meses de atraso, colocando os residentes em uma situação financeira extremamente delicada.
Uma beneficiária do programa, que preferiu manter sua identidade em anonimato, expressou seu desespero ao site: “Nós estamos desesperadas porque o pagamento era para ter caído no dia 10. A gente liga para a Prefeitura todos os dias, vai até lá para ter uma resposta e eles só dizem que vai pagar e não pagam. Alguns aluguéis já estão com 2 meses de atrasos, como é o meu caso. Os donos da casa estão ameaçando a gente de despejo. Todo mundo tem criança, não temos de onde tirar dinheiro e nem para onde ir se nos mandarem embora”.
O programa de aluguel social, gerido pela Prefeitura de Maiquinique, visa oferecer assistência habitacional a famílias que enfrentam condições precárias de moradia, principalmente aquelas que tiveram suas residências interditadas pela Defesa Civil devido a desmoronamentos ou que estão em extrema vulnerabilidade social.
Os valores do aluguel social variam entre R$ 150 e R$ 300, dependendo do tamanho e do tipo de acomodação. Esses recursos são cruciais para garantir que as famílias tenham um teto sobre suas cabeças e condições mínimas de dignidade.
No entanto, diante dos atrasos recorrentes nos pagamentos, às famílias beneficiárias enfrentam um dilema angustiante. Além da incerteza quanto à manutenção de suas moradias, muitas delas se veem em uma posição desesperadora, sem recursos para arcar com as despesas básicas de subsistência.
É essencial que as autoridades municipais de Maiquinique tomem medidas imediatas para resolver essa situação, garantindo que os pagamentos sejam realizados pontualmente e que as famílias não sejam despejadas de seus lares por falta de cumprimento das obrigações do programa de aluguel social. A segurança habitacional dessas famílias deve ser uma prioridade absoluta, especialmente em um momento tão crítico.