Professores estaduais cobram pagamento de segunda parcela dos precatórios do Fundef
Professores da rede estadual de ensino, ativos e aposentados, realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (25), em frente ao Colégio Luís Eduardo Magalhães em Feira de Santana para cobrar o pagamento da segunda parcela dos precatórios do Fundef com a devida correção dos juros e mora conforme prevê o artigo 5° da Emenda Constitucional 114. Professores de vinte cidades baianas saíram em caravana para Feira de Santana para participar também da manifestação.
Durante o ato político, a presidente da Associação Classista da Educação e Esporte da Bahia (ACEB), Marinalva Nunes, declarou que na quinta-feira (27), às 9h, os professores vai realizar um novo protesto em frente à Secretaria Estadual de Educação (SEC). Marinalva ainda afirmou ao Bahia.ba que o recurso dos precatórios do Fundef no valor de R$ 3.108.822.717,80 (três bilhões 100 milhões e oitocentos e vinte dois mil e setecentos e dezessete mil reais ) já está disponível na Caixa Econômica Federal e, desse montante, 60% serão destinados aos docentes e 40% à infraestrutura dos colégios da rede estadual de ensino.
EM ITARANTIM
Em Itarantim na última sexta-feira (21) os professores da rede municipal se reuniram em assembleia na Câmara de Vereadores para conversar sobre os recursos dos precatórios e o piso salarial que a Prefeitura de Itarantim não pagou. Na assembleia ficou decidido por unanimidade que a classe irá realizar greve no município por conta da ausência do governo em querer negociar o piso.
Os professores de Itarantim junto com o sindicato, APLB, desde o ano passado vem tentando resolver o problema do piso junto a Prefeitura. Várias tentativas de negociações aconteceram sem chegar a um acordo por conta do valor que o órgão público quis repassar aos professores. Com isso, o assunto do piso salarial em Itarantim foi parar na justiça. Os professores e a APLB alegam que o prefeito Fábio Gusmão não tem interesse algum em dialogar com os professores e muitos professores chegaram a afirmar que o prefeito menospreza a classe de educadores.