Em Itarantim famílias vulneráveis vivem em situação sem estrutura faltando o básico
A vulnerabilidade social de famílias em pequenos municípios como Itarantim e vários pelo Brasil têm crescido escandalosamente nos últimos anos, são pessoas que vivem sem nenhuma estrutura social e largada por muitas vezes à sorte sem ter direitos básicos como o de ter três refeições por dia e moradia digna.
A pandemia da Covid-19 alarmou este problema, da fome no Brasil, muitas pessoas ainda sentem com a perda de seus empregos e com a falta de algumas políticas públicas que seria essencial para sanar o problema da fome. Sem falar no problema da moradia, muitos têm que morar em situação precária por não ter o direito de uma moradia digna e ainda ter que conviver com a situação da falta de saneamento básico e da falta de estrutura ambiental que leva as pessoas a contrair muitas doenças com os seus esgotos que escorre a céu aberto pelos seus quintais e ruas.
O número de famílias que vivem em situação abaixo da linha da pobreza teve um crescimento assustador nos últimos anos. Este é um problema que, quem ocupar uma pasta de assistência social deve ter um olhar espacial por essas pessoas e ter muita sensibilidade para se projetar para resolver o problema da fome dessas famílias que estão morando nestes locais e que não estão inseridas em alguns programas sociais.
Em Itarantim muitas dessas pessoas estão vivendo quase na nossa frente. Várias denúncias foram feitas durante essa semana numa diversidade de grupos de comunicação social, de famílias em vulnerabilidade total social em alguns bairros da nossa cidade.
Num vídeo que fora enviado a nossa redação e que por motivo de resguardar a imagem e a integridade da família, pudemos ver crianças, adolescentes e uma jovem grávida vivendo em situação precária socialmente. Custamos a acreditar que em Itarantim vivem famílias nessa situação, uma cidade com uma arrecadação alta, rica em estrutura na produção de gado leiteiro, produção de gado de corte, cidade de um potencial econômico maior do que qualquer outro município vizinho e com pessoas vivendo em situação extrema de pobreza.
É obrigação do estado (estado que falo o município) acompanhar essas famílias e fazer com que elas estejam cadastradas em programas sociais. No entanto, falta também o poder das organizações sociais da sociedade civil da cidade como as igrejas, comércio, empresas e autarquias que deveriam ter um dever social de contribuir junto ao governo a sanar problemas crônicos como a situação de pobreza.
Falta sensibilidade das pessoas que ocupam estas instituições, isso é um fato. Como falta também fiscalização por parte daqueles que deveriam fiscalizar.
Não seria simplesmente a entrega de uma sesta básica, seria sim a entrega de alimentos, mas, mais do isso questionar as autoridades que ocupam o poder para criar políticas públicas de combate à fome e a pobreza com direito a moradia popular digna com saneamento.
Isso não seria uma crítica aos gestores, são soluções, são aberturas de programas sociais criativo-alternativos junto às pastas que têm essas prerrogativas na sua execução. Assim também como o papel da mídia que tem o dever sagrado em mostrar de forma sensível situações como essa sem a crítica com viés apenas com intuito político da crítica somente pela crítica.