Botijões de gás foram vendidos a R$50 em Itapetinga nesta segunda-feira
A ação realizada pelo SINDIPETRO (Sindicato dos petroleiros) acontece desde 2019, e tem o objetivo de denunciar os prejuízos provocados pela política de preços dos combustíveis da Petrobrás e da Acelen, empresa que hoje administra a Refinaria Landulpho Alves, após privatização.
A ação aconteceu às 07hs da manhã nesta segunda-feira (30/05), na Av Gerson Oliveira, em frente ao Posto De Saúde José Luna – Nova Itapetinga.
Foram vendidos 30 unidades na localidade.
Elas adquiriram o botijão de gás por R$ 50,00, outras unidades serão vendidas para famílias previamente selecionadas por entidades beneficentes.
Radiovaldo Costa, dirigente do Sindipetro diz que a entidade quer a mudança desta política de dolarização dos preços do gás de cozinha, da gasolina e diesel adotada no Brasil pelos governos Temer e Bolsonaro. A entidade sindical também defende uma política específica para o gás de cozinha por ser um produto essencial.
O dirigente Radiovaldo chama a atenção para o fato de que “na Bahia, após privatização da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), os preços dos combustíveis ficaram ainda mais caros do que no restante do país porque foi criado um monopólio privado internacional de petróleo no estado e a Acelen – empresa criada pelo grupo árabe Mubadala para administrar a Rlam, atual Refinaria de Mataripe – dita os preços dos produtos, sem nenhuma concorrência”.
Em cinco meses, a empresa privada efetuou 10 reajustes no preço do diesel e 8 no da gasolina. Já o gás de cozinha sofreu 3 reajustes neste mesmo período, acumulando um percentual de aumento de 17,02%, enquanto a Petrobrás reajustou o produto em 10%.