Vários professores/as da rede pública municipal realizaram paralização e ato cobrando do governo municipal o repasse do Piso Salarial dos professores/as na manhã desta quinta-feira (10).

O ato de paralisação foi uma das demandas do sindicato, APLB Núcleo Sindical Itarantim, que representa os profissionais da educação e que foi decidido em assembléia junto com professores/as a paralização.

Professores/as e o próprio sindicato em várias tentativas, sem muito sucesso, exigiram do governo reuniões para dialogar sobre o assunto que, por várias vezes o prefeito (Fábio Gusmão) e a secretária de educação (Adriana Battist) não atendeu. De acordo os organizadores da paralização, na única reunião que houve com o representante do governo, não selaram acordo.

Os educadores/as se concentraram em frente ao colégio Lourival Souto, logo pela manhã, com faixas e cartazes que pediam do governo municipal mais respeito com a classe trabalhadora da educação que estava ali reivindicando um direito que é lei e que segundo eles (professores/as) a prefeitura alega que o governo federal não repassou o recurso.

Logo após a concentração houve um ato de caminhada pelas principais avenidas da cidade, com a primeira parada em frente à prefeitura onde por um bom tempo vários professores/as com faixas viradas para ao paço municipal pediam que o prefeito viesse atender a classe. Sem sucesso.

O ato terminou na avenida Rui Barbosa na Alameda em frente a secretaria de educação, que fecharam às portas para os professores/as e colocaram guardas municipal para resguardar o espaço (sobre isso falarei em outra matéria), dando à entender que os educadores/as iriam invadir a secretaria em ato de vandalismo. Quão triste foi este episódio da secretaria.

Vários vereadores estiveram no ato, o vereador presidente do legislativo, Zeza Gigante, o vice presidente, Juarez Fernandes, o segundo secretário, Jeferson Mototáxi, o vereador Dudu dos Tutas e Naninho, que falaram deixando seus apoios e suas insatisfações com a situação pedindo do governo que dialogue e que os vereadores assim como a APLB está a disposição para mediar toda situação.

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