A Live em comemoração aos 75 anos de Itarantim com artistas da cidade deixaram algumas impressões que devemos comentar
Primeiro, se o secretário de cultura quis contemplar artistas da cidade, sabemos que não contemplou. A gente não sabe o motivo de alguns muitos terem ficado de fora da programação, se foi meramente por uma questão política ou simplesmente pelas condições destes artistas. Se foi simplesmente marcação política, o secretário, o jovem Hudson, trilha caminhos que foge de um ativista cultural que ainda tem nosso respeito (ainda). Aliás como bom ativista que foi em tempos quando não ocupava cargo comissionado, ele mesmo já fez estes questionamentos.
A live foi muito boa, toda a arrumação do cenário ficou bem interessante. Vou aqui parabenizar a equipe da TV WEB REGIONAL que fez uma bela transmissão. Este veículo de informação em imagens vem mostrando à cada dia mais profissionalismo.
Sobre os apresentadores eu achei que faltou mais informações para eles, caracterização e teve momentos de oscilação. Algumas muitas vezes, naturalmente por ser seu estilo de conhecimento, Marcinho chegou à sufocar sua parceira, principalmente no dia de Targino. Aliás muitas pessoas não entenderam a função dupla do vocalista do Terno e Chinela.
Ainda sobre ornamentação, acredito que tem a mão de Edlan Costa. É sobre esta figura carismática que quero falar um pouquinho mais, que, aliás é coordenador de cultura no município mas que, neste evento não assumiu sua função de fato que é coordenador. Na minha análise, com todo o seu talento indiscutível não passou apenas de um mero coadjuvante ornamentista de evento onde os louros foi logrado por outros. Para mim a ausência de Edlan no evento é mais preocupante que a do prefeito, preocupante no sentido empírico que, quem tem uma compreensão cultural mais aguçada ali naquele espaço é ele (falo de quem tem cargo comissionado), com todo respeito aos outros. Qual a função mesmo de um coordenador de cultura?
Por sinal o secretário de cultura foi muito deselegante, ao subir no palco deveria ter chamado o seu coordenador de cultura. O que me parece que estão exilando o coordenador de cultura…( ).
As bandas; vamos deixar Targino de fora, que este é monstro consagrado da nossa música nordestina, do nosso forró. Quero falar da bela apresentação da banda Terno e Chinela de Marcinho, ele que é um militante deste estilo e elevou a live engrandecendo o evento com um ótimo repertório com a cara da nossa gente nordestina. Uma banda que não deve nada para qualquer outra por ai que faz sucesso no cenário nacional, os músicos excelentes, o próprio vocalista é um grande Acordeonista.
Ludmila, à cada dia cresce mais, acredito eu que ela tem trabalho muito a questão vocal, que neste show ela arrasou juntamente com seus músicos muito bons, nesta pegada com seu estilo acreditamos que com certeza logo logo se tornará uma cantora dentro do circuito nacional.
A coordenação da festa errou na logística. Se eu não estivesse acompanhado a live de forma integral e só pegasse a última banda que tocou no último dia, eu diria que a festa foi um horror (basta ver os comentários na live). O ditado de, “a cagada na saída” se aplica a esta situação, à coordenarão e não a banda dos meninos que tocaram e quiseram mostrar o melhor, que ficaram com uma grande responsabilidade de fechar um evento grandioso. O fechamento poderia ter sido apoteótica para comemorar 75 de Itarantim.