COLUNA] Economia criativa com oficinas artísticas poderá garantir emprego e renda no município
Inserido na Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, via Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo do Governo Federal, com projeto contemplado com o Prêmio de Preservação dos Bens Culturais Populares e Identitários da Bahia, o artesão itarantiense, Léo Ferreira, realizou durante o mês de fevereiro, Oficina de Cerâmica – Mãos no Barro.
O projeto atendeu 50 pessoas entre crianças e adolescentes e envolveu educadores da rede municipal de ensino. Tive a oportunidade de conversar com Léo Ferreira, hoje em exercício no mandato de vereador, que falou sobre a intenção de abrir um diálogo com o secretário municipal de cultura, Hudson Rocha, justamente quanto a viabilidade de juntos, pensarem uma forma permanente de estabelecer um conceito político de economia criativa. Ou seja, a criação de oficinas que possam formar pessoas para o mercado de bens artísticos culturais.
“Caso isso venha a acontecer, seria um grande feito que possibilitaria, além de capacitação profissional, geração de renda para garantir sobrevivência familiar”, disse o artesão. Ainda segundo Léo Ferreira, os insumos necessários, no caso, o barro, pode ser encontrado sem maiores dificuldades no solo municipal. Portanto, seria uma iniciativa que comtemplaria, além da cidade, o distrito Ribeirão do Salto e as comunidades rurais.
Além dos educadores da rede municipal, que são essenciais, Léo Ferreira e Hudson Rocha poderiam dialogar com a ex-vereadora Darquinha Gusmão, que conhece as articulações do Território de Identidade do Médio Sudoeste Baiano e seus facilitadores políticos. Com seus conhecimentos adquiridos, ela poderia muito auxiliá-los na formatação de um projeto nesse sentido. Projeto que seria uma ponte de relação evolvendo arte, artistas e viabilidade econômica para gerar emprego e renda no município.
De São Paulo, 04 de março do Ano da Graça de 2021, J Rodrigues Vieira, para o Crônicas de Itarantim.