Julgamento realizado nesta quinta-feira, 20 de março, durante todo dia, no Fórum de Itarantim, condenou dois jovens da cidade por terem cometido homicídio na cidade de Potiraguá, distante de Itarantim 27 KM. O homicídio aconteceu em 2024 quando os dois jovens de iniciais de D.p.l e B.r.s invadiram a casa de um jovem de nome Ítalo e executaram o mesmo em frente da mãe e parentes da vítima na madrugada do dia 16 de janeiro.

D.p.l pegou 22 anos de prisão, já o outro jovem de inicial B.r.s acabou pegando 18 anos. As decisões do Júri Popular analisou que o primeiro jovem já tinha passagem pela polícia, enquanto o outro era réu primário.

De acordo com informações do processo, os jovens mataram Ítalo por conta de dívidas de drogas e desavenças, já que o jovem B.r. teria pedido para Ítalo matar alguém, mas ele rejeitou o pedido. Isso fez com que B.r ficasse com raiva e começasse a ameaçar Ítalo de morte.

Ainda naquela semana uma lista foi divulgada na cidade com nomes de algumas pessoas de Potiraguá que estava sendo alvo para morrer e nesta lista constava o nome de Ítalo. O crime foi considerado pela justiça pelos os condenados terem usado de recursos que dificultaram a defesa da vítima.

*Narrativa do Crime através dos Depoimentos da Mãe de Ítalo e da Irmã:*

A mãe do jovem Ítalo, identificada pelo nome de Cíntia, no seu testemunho, afirmou que Ítalo era dependente químico e que ele havia pedido ajuda para tratamento antes de sua morte. Na madrugada do dia 15 para 16, Ítalo foi executado pelos condenados que arrombaram a casa atirando no jovem sem nenhuma defesa.

Dentro da casa havia além da mãe, duas crianças de 5 e 6 anos que presenciaram todo o momento do assassinato. Ainda no depoimento, os assassinos tentaram matar Ítalo em um sábado 13 de janeiro daquele ano; testemunhas informaram que, em um espaço da cidade conhecido como Conveniência, Ítalo estava sendo fotografado. Contudo, não obtiveram sucesso naquele dia, e Ítalo veio a ser assassinado na madrugada de terça-feira, 16 de janeiro.

No depoimento dos familiares indicavam que Ítalo e os assassinos se conheceram em Itarantim e Potiraguá, eles realizavam espécies de rituais no cemitério local em Itarantim.

A mãe de Ítalo, dona Cíntia, segundo as informações, teve que sair da cidade de Potiraguá devido a ameaças de morte que estava recebendo por conta de dívidas de drogas. Ainda no seu depoimento ela afirmou que duas armas foram utilizadas no momento do crime e as duas foram descarregadas em Ítalo.

Após dois meses do crime, os acusados foram presos, em março de 2024, ficando preso até essa data do julgamento.

A sentença foi lida pelo juiz de direito substituto da comarca de Itarantim, Ricardo Guimarães Martins. Ele sentenciou os réus às penas de reclusão que serão cumpridas.

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