Maiquinique: Na bronca por atraso de salários servidores expõem os bastidores do poder na cidade
O início de 2025 já traz um gosto amargo para os servidores públicos municipais de Maiquinique. Esperando pelo pagamento de seus salários no dia 10 de janeiro, como de praxe, os contratados foram surpreendidos por uma notícia indesejada: a Prefeitura não vai honrar a data. O que poderia ser apenas um contratempo financeiro virou munição para críticas e questionamentos sobre os rumos da gestão municipal. E o que chama a atenção é que, até pouco tempo atrás, os pagamentos ocorriam sem problemas.
Aí entra o elemento que dá um tempero extra à polêmica: desde que Charles Moreira, marido da prefeita Valéria Silveira, assumiu informalmente o comando do governo, os atrasos começaram a pipocar. Valéria, detentora oficial do mandato, parece ter sido relegada a uma posição de coadjuvante em sua própria gestão. A população, que já temia os rumores de uma interferência desastrosa de Moreira, agora vê seus piores receios se concretizando.
Sob a “gestão” de Charles, os atrasos não se limitam aos salários dos servidores. Fornecedores também estão sentindo o peso de uma administração que, segundo críticos, arrecada recursos suficientes para cumprir suas obrigações financeiras, mas parece carecer de organização ou prioridade para fazê-lo. A ironia é gritante: uma Prefeitura com cofres abastecidos, mas incapaz de garantir o básico para quem mantém os serviços funcionando.
A situação é especialmente frustrante para os servidores, que agora se perguntam onde está o dinheiro. De um lado, ouvem promessas de que tudo será regularizado em breve ou já foi; de outro, veem as evidências de um governo descoordenado e possivelmente desinteressado em suas necessidades. Não falta quem acuse a dupla Valéria e Charles de governar “para dentro de casa”, enquanto os problemas da cidade ficam em segundo plano.
Diante desse cenário, a mobilização parece ser o caminho mais lógico para os servidores e fornecedores. Eles precisam se unir, cobrar respostas claras e pressionar por soluções imediatas. Afinal, não é razoável que a população e os trabalhadores paguem o preço de uma gestão que, para muitos, já perdeu o rumo antes mesmo do fim do mandato.
A história de Maiquinique neste momento é um lembrete cruel de que o poder, quando mal administrado ou colocado em mãos erradas, pode virar uma arma contra aqueles que deveria servir. A pergunta que ecoa agora é: até quando a população vai suportar?
Vamos mudar Maiquiniqueeeeee!!