A coluna “Fogo no Parquinho” traz as trapalhadas da prefeita de Maiquinique na política da região.
A Coluna “Fogo no Parquinho” que está de volta em mais uma edição no ano de 2025, agora todas as sextas-feiras, traz um relato da política na vizinha cidade de Maiquinique, por aquelas bandas no último dia primeiro de janeiro foi um verdadeiro “Deus nos acuda” e um “circo armado” com as trapalhadas da prefeita do município, Valéria Silveira, do Partido Verde, que protagonizou um verdadeiro “palco político” que transformou o espaço do legislativo num verdadeiro “boteco de esquina”.
“Fogo no Parquinho”, os fatos.
Se política fosse novela, Maiquinique seria o cenário perfeito para o roteiro de um dramalhão mexicano. O ano de 2025 mal começou, mas a prefeita Valéria Silveira e sua trupe já garantiram o entretenimento da cidade com um show de trapalhadas digno de um festival de comédia. A eleição para a presidência da Câmara Municipal, realizada no fatídico 1º de janeiro, transformou-se em um campo de guerra, com direito a alianças quebradas, promessas descumpridas e, claro, a famosa “faca nas costas” que é a marca registrada da política local, pelo que vemos.
Ezequiel, o Indigesto
Valéria começou o ano determinada a empurrar goela abaixo da Câmara e da cidade o nome do vereador Ezequiel, que, convenhamos, tem rejeição suficiente para ser confundido com o vilão de uma novela das nove. Mas, como quem estica demais a corda sempre acaba arrebentando, a prefeita conseguiu algo ainda mais impressionante: rachar seu grupo político ao meio. Resultado? Sem forças para emplacar o pupilo Ezequiel, Valéria decidiu cometer o ato político equivalente a queimar a própria casa para espantar as baratas: entregou a presidência da Câmara ao opositor Danilo Mendonça. Isso mesmo, preferiu fortalecer o “inimigo” do que apoiar sua aliada daquele momento, a vereadora Silvani Santana, o que deixou um gosto amargo em sua base.
Agora, Silvani e Juliano Silveira, que já foi líder do governo, olham para Valéria com a mesma confiança que alguém teria em uma cadeira de plástico prestes a quebrar. A insatisfação é tão palpável que já se especula que a teimosia da prefeita pode ser o estopim de sua queda política.
O Prefeito de Fato: Charles Moreira
Mas espere, o show de horrores não termina aí. Entra em cena Charles Moreira, marido de Valéria e, ao que tudo indica e que comenta na cidade, o verdadeiro chefe do Executivo municipal, aliás, ele, Charles, recentemente foi nomeado para um cargo na Prefeitura, nem precisava…
Enquanto Valéria é a prefeita no papel, diplomada e empossada, Charles é quem dá as ordens, com a sutileza de um elefante em uma loja de cristais. Foi ele quem tentou usar a Secretaria de Meio Ambiente como moeda de troca na eleição da Câmara, prometendo o cargo ao marido de Silvani em troca do apoio. Quando Silvani, com a dignidade que ainda lhe resta na política local, recusou a proposta indecorosa, Charles resolveu improvisar e ofereceu a secretaria ao Diretor de Cultura, Jozivaldo, o popular Jô.
Choros e Trapalhadas
E é aqui que a comédia vira tragédia. Minutos depois de Jô aceitar o cargo, Valéria liga chorando para o diretor, implorando que ele desistisse. O motivo? O indigesto Ezequiel, derrotado na Câmara, agora exigia o cargo como prêmio de consolação. Sob pressão – e, dizem as más línguas por lá, coação – Valéria cedeu. Jô, mais uma vez, foi descartado como um guarda-chuva quebrado em dia de tempestade.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que Jô é passado para trás. Nas campanhas, ele sempre foi o fiel escudeiro de Valéria, mas quando o assunto é recompensa, parece que a prefeita sofre de amnésia seletiva.
Rachaduras e Oposição
A prefeita começa 2025 atolada em dívidas, liderando um governo que já não convence nem os mais ingênuos e enfrentando uma crise política sem precedentes. Com apenas uma semana de 2025, Valéria já conseguiu algo impressionante: afundar ainda mais sua gestão em uma crise de credibilidade. Sua base está rachada, a oposição está rindo à toa, e a cidade começa a se perguntar se o discurso de união e desenvolvimento que elegeu Valéria não era apenas um golpe publicitário bem elaborado. Como dizem por lá, por alguns; “Mãe Lelinha”.
A oposição, vendo a fragilidade, começa a se organizar, enquanto isso o povo de Maiquinique assiste de camarote, torcendo para que, no meio desse caos, pelo menos alguma coisa boa saia dessa confusão. Até lá, a prefeita e seu marido vão precisar de muito mais do que choro e promessas vazias para salvar o barco que já está à deriva.
Por enquanto, Valéria Silveira tem garantido apenas uma coisa: material de sobra para as rodas de conversa, memes e, quem sabe, um livro de comédia política. Alguém passa a pipoca?