Muita gente passa boa parte do tempo sentado, em frente a um computador, trabalhando ou estudando. O estilo de vida sedentário, que predomina no mundo atual, aumenta o risco de morte prematura. Os mais recentes estudos científicos alertam a população sobre o perigo de não manter uma rotina diária de exercícios.
“A atividade física reduz o estresse e sintomas de ansiedade, melhora a qualidade do sono e a aprendizagem, reduz sintomas depressivos, previne e diminui a mortalidade por doenças crônicas, como pressão alta e diabete, melhora a força, equilíbrio e flexibilidade, proporciona a socialização e a convivência”, explica Ralph Couto, professor de educação física da Rede Alpha Fitness.
Cientistas de diferentes países foram recrutados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para realizarem uma análise na qual buscaram estabelecer quanto tempo de exercício é necessário para compensar um dia sentado. O trabalho foi publicado no British Journal of Sports Medicine (BHSM), quando a OMS divulgou diretrizes globais para a prática de atividades físicas; de 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana (ou atividade física vigorosa equivalente) para todos os adultos, e uma média de 60 minutos de atividade física aeróbica moderada, por dia, para crianças e adolescentes.
Segundo os pesquisadores, executar entre 30 e 40 minutos de atividades físicas com intensidade moderada ou vigorosa é o suficiente para reverter os efeitos de passar um dia inteiro sentado. Eles chegaram ao resultado, analisando informações de 44 mil pessoas em quatro países diferentes, usando monitores de condicionamento físico.
Conforme os cientistas, ao dedicar entre 30 e 40 minutos diários para exercícios como caminhadas ou passeios de bicicletas, as pessoas já obteriam os benefícios necessários para compensar o tempo passado sentadas. “Toda atividade física conta. O importante na luta contra o sedentarismo é se manter ativo sempre que possível, com os acompanhamentos corretos”, finaliza o professor da Rede Alpha Fitness. (Com informações do Bahia.ba).