Bahia: Candidato a vereador foi o mais votado da cidade, mas não ficou com vaga
A situação de Jhonatas Monteiro em Feira de Santana é um exemplo interessante do sistema eleitoral proporcional, onde a quantidade de cadeiras que um partido ou coligação ocupa depende do total de votos que recebe. Mesmo sendo o candidato mais votado, ele não conseguiu se reeleger porque o PSOL não atingiu o coeficiente eleitoral necessário.
Aqui estão alguns pontos importantes sobre essa situação:
1. **Votos Recebidos**: Jhonatas recebeu 10.980 votos, o que representa 3,31% do total de votos válidos. Isso é um aumento significativo em relação às eleições de 2020, onde ele obteve 2.688 votos a menos.
2. **Coeficiente Eleitoral**: O coeficiente eleitoral é calculado dividindo o total de votos válidos pelo número de cadeiras disponíveis. Para um partido conseguir uma vaga, precisa atingir esse coeficiente.
3. **Consequências**: Como o PSOL não alcançou esse coeficiente, Jhonatas não apenas perdeu a reeleição, mas também não conseguiu uma posição como suplente, o que é uma realidade frustrante para muitos candidatos que têm uma votação expressiva.
Esse tipo de situação ressalta como o sistema proporcional pode ser desafiador e muitas vezes injusto para candidatos que, apesar de terem um bom número de votos individuais, não têm suporte suficiente do partido ou coligação para garantir uma vaga. Se precisar discutir mais sobre isso ou tiver perguntas específicas, estou aqui!