A prefeita da cidade de Maiquinique, Valéria Silveira (PV) foi denunciada por propaganda antecipada. A denúncia foi feita pelo partido União Brasil e o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) recomendou à prefeita que recolhesse todo o material de propaganda antecipada na cidade que estava circulando em carros e em meios de comunicação. A justiça entendeu que a prefeita vinha propagando seu número, no caso uma referência do número de seu partido caracterizando crime eleitoral de propaganda.

A Doutora Giselle de Fátima, Juíza Eleitoral da 91º zona, recomendou ao oficial de justiça que faça a retirada de todo o material exposto em veículos e recomenda que a propaganda eleitoral de forma oficial só começa a partir do dia 16 de agosto, período do início das campanhas. A prefeita vinha descumprindo a lei e pode até sofrer punição como multa ou até mesmo uma punição maior podendo até ficar inelegível pela justiça.

EM TEMPO

Ainda sobre a cidade de Maiquinique, como a gente tinha antecipado aqui, o secretário de administração, Rogério Jardim (foto), deixou o governo e foi exonerado nesta quinta-feira (01). Este é o quarto secretário de administração que passa pelo governo Valéria em menos de dois anos. Jardim deixa o governo num momento tumultuado, e muitos afirmam que o secretário teve que sair por conta de grupos paralelos que não queriam o secretário na pasta e nem no governo.

CRISE

O site teve acesso a informações, que a Prefeitura irá passar por momento crítico e pode voltar ao início da gestão onde a Prefeitura deixou de pagar funcionários, fornecedores e acumulou uma série de críticas da população à prefeita que logo nos primeiros meses perdeu o rumo da administração.

A prefeita até recentemente teve um certo alívio na administração por conta do recurso dos precatórios, mas informações colhida pela nossa redação, dão conta que este recurso acabou, e ainda o que é pior, em alguns portais de transparência indicam que a Prefeitura de Maiquinique teve um recurso de aproximadamente R$ 100 mil bloqueados que pode levar a gestão da prefeita ainda mais em crise. A coisa “tá” feia para a prefeita que tenta se reeleger.