Em Maiquinique, município localizado no interior da Bahia, um cenário de desamparo educacional tem afligido os estudantes das escolas estaduais e municipais. Nas últimas semanas, a ausência de transporte escolar tem sido o principal obstáculo para que esses alunos cheguem às salas de aula, privando-os de um direito fundamental: à educação.
O caos administrativo que se instaurou em Maiquinique tem deixado um rastro de prejuízos no desenvolvimento educacional dos jovens e crianças da região. Pais e mães dos alunos da zona rural têm manifestado sua indignação através de queixas, denúncias e representações junto ao Conselho Tutelar e à Promotoria Estadual.
No ano de 2023, semanas inteiras de aulas foram perdidas devido a problemas recorrentes no transporte escolar. Seja por greves dos motoristas devido a atrasos nos pagamentos ou por veículos quebrados, muitas vezes em condições precárias para o transporte dos alunos, os estudantes têm sido prejudicados de forma significativa.
Surpreendentemente, apesar do contrato regular firmado entre a prefeitura e a empresa responsável pelo transporte dos alunos (Contrato Nº 0165/2023, no valor de R$ 902.970,76), os problemas persistem. Mesmo com vultosos pagamentos mensais à empresa, os motoristas continuam enfrentando atrasos nos salários e má remuneração pelos serviços prestados.
Esta situação não apenas viola o direito universal de acesso à educação, garantido pela Constituição da República, mas também expõe a vulnerabilidade dos estudantes diante das falhas administrativas do governo da prefeita Valéria Silveira.
Encerramos com um apelo à reflexão: essa é mais uma triste realidade imposta à população de Maiquinique, que se vê refém das negligências administrativas. É hora de exigir que aqueles que foram eleitos para “CUIDAR DA CIDADE E DE SUA POPULAÇÃO” cumpram com suas responsabilidades, especialmente no que diz respeito à educação de nossas crianças e jovens, disse uma mãe da cidade que em desespero clama.