O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), numa entrevista na manhã desta segunda-feira (22) ao radialista Eudo Mendes da rádio Cidade FM, classificou a situação acontecida neste domingo (21) de uma ação de fazendeiros que se organizaram de forma paralela para conter uma ocupação de povos indígenas que ocuparam uma fazenda entre os municípios de Itapetinga e Potiraguá e assassinaram uma líder indígena de nome Maria de Fátima Muniz, conhecida como Nega Pataxó, de 52 anos, como o 8 de janeiro e assassinos.
A ação dos fazendeiros intitulada de “Invasão Zero” que se reuniram através de um chamado por meio de aplicativo de grupos de WhatsApp não tem nenhum respaldo perante leis e é considerado grupos que tentam fazer justiça com as próprias mãos. Na entrevista o deputado chega a afirmar que o governo não irá deixar que se crie grupos armados querendo fazer justiça com as próprias mãos para tornar um caos social violento contra povos indígenas que reivindicam terras.
Ele afirmou que essa situação deverá sempre seguir o rito da justiça, da segurança pública e não “um bando de idiotas armados saindo matando gente causando a desordem pública”.
O deputado ainda citou vários nomes de fazendeiros que estavam envolvidos e que foram responsáveis pelo episódio dizendo que todos eles puxaram o gatilho da arma que matou a líder indígena e que todos deverão estar presos por conta deste ato paralelo de justiceiros fora da lei irresponsáveis.
Lembrando que a Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, já está na Bahia acompanhando o caso junto com uma comissão que irá acompanhar o caso.