Na noite da última quinta-feira (07), a educação de Macarani realizou mais um ato de manifestação a gestão municipal de Macarani. Se fizeram presente na Câmara de Vereadores do município, em solicitação realizada no início da semana através de ofício, os professores não obtiveram sucesso no uso da tribuna livre, para exposição das reinvindicações, que estava marcada a primeira discussão do parecer da Lei Orçamentária Anual – (LOA), referente a estimativa do uso dos recursos públicos do executivo, baseando-se no regimento interno, o presidente da Câmera de Vereadores de Macarani, Marlon Souza (MDB) não permitiu o uso da palavra por parte dos professores.
Contudo, o que ficou explícito na fala de alguns vereadores a indignação da classe da educação de Macarani, se reflete na cidade de Macarani como um todo, após medidas impopulares por parte da prefeita Selma Souto, e denúncias apresentadas pelos próprios professores ao Ministério Público. A política em Macarani tem se movimentado e o cenário que parecia tranquilo para a reeleição da prefeita na eleição de 2024, tem demonstrado mais complicado.
Um dos motivos e pontos críticos de seu governo, a educação, que não tem tido abertura para diálogo com a gestão, e sem avanço em qualquer tipo de negociação com a classe dos professores. Assim como o corte salarial dos contratados em 50% iniciado em setembro, que ainda permanece até o momento atual. Mesmo a gestão alegando o baixo índice de repasse do FPM, o munícipio em 2022 recebeu em torno de R$ 20 milhões de reais, no presente ano de 2023 o repasse foi de R$ 21 milhões de reais.
Assim, o movimento tem tomado força e adesão dos professores, e da população que tem demonstrado sua indignação pelas medidas impopulares da prefeita.