O tema da educação foi pauta na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) com a votação dos precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef). Educadores paralisaram suas atividades para pressionar o governo por este recurso. O estado prevê que 60% dos recursos do Fundef sejam destinados aos educadores que têm direito de receber a segunda parcela.

O documento também prevê um abono extraordinário de 30% do valor total dos recursos que seria destinado a todos os profissionais ativos, inativos e contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).

Itarantim.

Em Itarantim o debate vai além dos precatórios, por aqui a educação passa por um momento de desafio com os últimos acontecimentos e com o que vem acontecendo nos últimos anos com os professores. A Prefeitura de Itarantim não fez o repasse do piso salarial aos profissionais da educação e essa pauta está na justiça já há algum tempo, por isso a classe realizou por várias vezes paralisação na educação do município exigindo do gestor mais responsabilidade com a classe.

Nas últimas semanas entrou em debate os recursos dos precatórios em Itarantim no âmbito da Prefeitura, que dizia que o órgão público recebeu mais de R$ 15 milhões e que foi colocado numa conta para fazer o repasse. Vereadores têm feito o debate que a Prefeitura tem que repassar o recurso aos educadores e questiona a demora por parte dos responsáveis.

A Prefeitura de Itarantim, mais especificamente a Secretaria de Educação ainda precisa resolver o problema do colégio Lourival Souto da professora que foi afastada. Esse caso chegou até a justiça, o Ministério Público, que mandou a Prefeitura tomar uma decisão sobre o caso. Muitos falam em omissão por parte da direção do colégio e até mesmo da Secretaria que deixou o caso virar uma “bola de neve”.

Sobre este caso, professores em defesa da educadora, chegaram a realizar uma paralisação interna no colégio.

Há, antes de finalizar, não podemos deixar de citar este fato. O sindicato, a APLB de Itarantim, na sua última assembleia realizada, decidiu por unaminidade dos professores presentes, realizar greve na educação do município. A greve decretada é para chamar atenção do governo municipal para sentar na mesma mesa de negociação com o sindicato e professores para resolver problemas citados.