Ao Rei toda uma eterna reverência de um dos Meninos da Vila
Diante do Rei era apenas uns meninos. Meninos que logo mais se tornariam campeões brasileiros de um dos campeonatos mais difíceis do mundo. E o Rei estava lá, naquela base de meninos que ficaram eternizados na galeria dos Santos Futebol Clube e na sua glória.
Jogar no Santos onde tem o maior jogador de futebol da história de todos os tempos e é considerado o Rei é privilégio para poucos.
O itarantiense Paulo Almeida nesta época era o líder desta garotada que tinha Robinho, Diego e companhia. Líder de uma geração que entrou na história de um Clube que tem o Rei Pelé. Agora eterno.
Ele (Paulo) me confidenciou que em 1999 o Rei passou todo ano acompanhando esta base, treinando, dialogando e passando os seus ensinamentos de uma vida de muita história no mundo do futebol.
Imaginemos que bela fonte de água pura do conhecimento que na época o menino capitão e os Meninos da Vila beberam.
A foto em destaque é do ano de 2003 quando os meninos ali já estavam na história do Clube. O riso do menino capitão ao Rei é uma reverência que mistura timidez diante de um monstro da história que poucos tivera a oportunidade.
Do capitão dos Meninos da Vila para o Rei do Futebol. De Itarantim para a cidade mineira de Três Corações-Santos.
O Rei Pelé foi reverenciado pelo riso tímido do garoto capitão que tem agora na sua compreensão o tamanho daquele momento vivido e não esquecido.
Ao Rei toda a nossa reverência!
À Paulo, o menino na época capitão, que leve as reminiscências de um momento em que um Rei também referenciou uns meninos criados numa Vila.