Após condenação de R$ 22 milhões, PP e Republicanos dizem ao TSE que discordam do PL sobre urnas
O PP e o Republicanos pediram ao TSE, nesta quinta-feira (24), que seja cancelada a parte da decisão que condenou o PL a pagar R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé. No documento, os partidos justificaram que não têm ligação com os ataques às urnas eletrônicas.
“Os partidos PP e Republicanos, apesar de coligados com o PL, jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação”, dizem as siglas.
Segundo informações do portal Metro1, os partidos também informam na peça que “não foram convocados para a reunião extraordinária realizada pela Comissão Executiva Nacional do Partido Liberal – PL que elegeu como presidente da Coligação o sr. Valdemar Costa Neto”. Ou seja, a legenda teria indicado “unilateralmente um representante sem a aprovação dos demais partidos”.
Apesar de integrarem a base de apoio à candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), as duas legendas frisaram que “reconheceram publicamente a vitória” do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022.