Em Maiquinique, ex-prefeita punida pela justiça por organização criminosa volta à cena da política apoiando Chico Batoré
A ex-prefeita da cidade de Maiquinique, Maria Aparecida Lacerda Campos, conhecida como “Minininha”, que foi prefeita em 2012/2016 volta à cena política no município em apoio ao prefeito interino da cidade e candidato a prefeito, Chico Batoré.
A ex-gestora foi acusada na época na operação Ciranda de Pedra, pela Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU), que detectou o envolvimento de “Minininha” em um dos maiores esquemas de corrupção e organização criminosa no município, desvio de dinheiro público em contratos com empresas e licitações. No esquema, muitas das empresas serviam apenas de “fachada” e eram compostas por sócios “laranjas”.
O esquema envolvia obras inacabadas na pavimentação de ruas de Maiquinique decorrente de seis contratos no quadriênio 2013-2016 entre o Município e o Ministério das Cidades. Naquela época entre 2012/2017, as empresas receberam pagamentos no valor total de R$ 3.428.183,03. Até aquele momento, o prejuízo calculado ao erário era de R$ 1.587.619,76.
Já em 2018 a Justiça determinou o bloqueio de bens da ex-prefeita em até R$ 585.111,52, que de acordo a decisão, a justiça afirmou que, viu sim indícios robustos da prática de ato de improbidade administrativa com enriquecimento ilícito e lesão ao erário praticado pela gestora.
Além de “Minininha” que volta à cena política da cidade depois de ficar um bom tempo sumida e esquecida de Maiquinique, o seu vice na época, Edilson Martins, que também compõe o grupo do prefeito interino e candidato, aliás Adilson ocupa uma pasta na gestão de Batoré.
A cidade de Maiquinique como já anunciamos aqui, passa por uma crise política. Além da ex-gestora afastada por esquema criminoso e organização criminosa, recentemente o ex-prefeito Jesulino Porto (foto), também foi afastado pela justiça por abuso do poder econômico na eleição de 2020. Assim como “Minininha” e Adilson Martins, Jesulino também está apoiando Chico Batoré a frente de sua campanha para permanecer vivo no poder.
Estão formando um grupo de ex-gestores/as que sugaram e acabaram com a cidade de Maiquinique da forma mais criminosa, por meio do desvio do recurso público e formação criminosa.