O que pensa os presidenciáveis sobre o ataque da Rússia contra a Ucrânia
Os candidatos a presidência do Brasil lamentaram nessa quinta-feira (24) o ataque da Rússia contra a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin iniciou os bombardeios ao país nessa madrugada.
Nas redes sociais, o ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “a humanidade não precisa de guerra, precisa de emprego, de educação. Por isso que eu fico triste de estar aqui falando de guerra e não de paz, de amor, de desenvolvimento. Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, declarou.
Lula aproveitou a oportunidade para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro, que recentemente viajou para a Rússia para se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin. “Um presidente da República precisa conversar, ser um maestro da orquestra chamada Brasil para ela viver em harmonia. Se você tem um presidente que briga com todo mundo, ele serve para quê? Até em coisas sérias, ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia”.
Pré-candidato do PDT, Ciro Gomes utilizou do mesmo artificio e afirmou que o país precisa se preparar para os efeitos do ataque russo, “especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido”.
“No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre a Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido. Para ficar em um só aspecto preocupante, basta lembrar que o barril do petróleo já passou dos 100 dólares, o que vai nos atingir em cheio por termos uma política absurda de preços rigidamente atrelada ao mercado internacional. A sociedade e outros poderes precisam estar em alerta para fiscalizar um executivo com políticas interna e externa cheias de equívocos e desvarios. O desequilíbrio na ordem internacional pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia, em especial neste Brasil hoje tão vulnerável”, pontuou.
O ex-ministro da Justiça e atual pré-candidato, Sérgio Moro (Podemos) simplificou a situação e declarou que repudia “a guerra” e “a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer”, resumiu.
Pré-candidato pelo PSDB, o governador de São Paulo, João Doria condenou a invasão e disse que a guerra nunca é a resposta. ” Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo. Muitos acabam pagando pelas decisões de poucos. O que está em jogo são milhões de vidas humanas. Mais do que nunca o mundo precisa de paz”.
*Informações do portal Metro1.