As cenas das pessoas em filas para pegar ossos de boi em algumas cidades do Brasil virou símbolo da miséria provocada pela crise financeira do país. Em Florianópolis, a procura por osso de boi nos açougues inflacionou as partes bovinas mais dispensáveis.
Comumente doado, ou vendido a preço simbólico, a imagem do cartaz em um açougue com a anotação “R$ 4 kg. Osso é vendido, não doado” gerou repercussão nas redes sociais, com críticas do Procon, o que levou o estabelecimento a retirar o anúncio.
A cobrança dos açougues em Santa Catarina pelo quilo do osso de boi chamou a atenção do Procon Estadual, que determinou a suspensão da cobrança sob pena de prática de “vantagem excessiva”, segundo prevê o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor.