No evento, Bolsonaro culpou o governador Flávio Dino (PC do B) pelo fechamento do comércio e desemprego. Ele reforçou as críticas à gestão do governador, desafeto político, a quem chamou de “comunista gordo” em sua live semanal. Dino respondeu o presidente nas redes sociais: “Não tenho tempo para molecagens, cercadinhos e passeios com dinheiro público”, escreveu

Bolsonaro chegou ao estado na 5ª feira, depois de inaugurar uma ponte sobre o Rio Parnaíba, que liga os municípios de Alto Parnaíba (MA) e Santa Filomena (PI). Antes da entrega da ponte, uma obra iniciada em seu governo, Bolsonaro desfilou na garupa de uma moto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Alto Parnaíba.

Após o evento, o chefe do Executivo viajou para Imperatriz (MA). De lá, fez a live semanal e passou a noite no 50º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército. O município fica a 636 km da capital maranhense, São Luís. No Estado, já é permitida a realização de eventos com até 100 pessoas até 23h.

O Maranhão acumula 7.852 mortes pela covid-19, segundo dados de 21 de maio, do Ministério da Saúde. São mais de 283 mil casos positivos da doença desde o início da pandemia no Estado. Um navio atracado na costa maranhense registrou 6 casos de pessoas infectadas com a variante indiana da covid-19. Um paciente infectado com a nova cepa está internado em um hospital particular e os demais seguem isolados no navio.

Tocantins

As aglomerações em tom de pré-campanha eleitoral não se restringiram ao Maranhão. Na 5ª feira (20.mai), o presidente também falou com apoiadores no aeroporto de Palmas (TO) e depois fez uma “parada não programada” na cidade Lagoa do Tocantins. Ele cumprimentou e tirou fotos com pessoas que se aglomeraram depois de sua chegada. Estava acompanhado dos ministros Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, e Fábio Faria.