Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente condiciona a adoção apenas ao fracasso das experiências na família de nascimento.

Para o governo, o texto se distancia dos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta devidos às crianças e adolescentes.

“Isso porque aumentaria, potencialmente, o prazo para adoção, dado que as ‘tentativas de reinserção familiar’ da criança ou do adolescente poderiam se tornar ‘intermináveis’, revitimizando o adotando a cada tentativa de retorno à família de origem”, afirma o Planalto. Eis a íntegra (100 kB).

O governo alega ainda que tal alteração seria prejudicial à garantia do superior interesse da criança e do adolescente, “podendo haver situações em que as diversas tentativas de reinserção a todo custo pudessem macular sua integridade física e psíquica”.

Agora, cabe ao Congresso analisar se concorda ou não com o veto do presidente.

Fonte: Poder 360